quarta-feira, 18 de setembro de 2013

ATEÍSMO, OU: MAIS UMA IDEOLOGIA REVOLUCIONÁRIA





Como toda ideologia revolucionária, o ateísmo adota como estratégia adentrar em círculos de pessoas religiosas para, gradualmente, subverter a mentalidade dos indivíduos mais fracos, que por ingenuidade patológica, burrice crônica ou safadeza despudorada, aderem ao ateísmo sem perceber que todos os regimes totalitários do século XX ou foram ateus, como os de tipo comunista, ou foram gnósticos, como o nazismo e o fascismo.

 

Os ateus, na mesma linha dos libertários e socialistas, denunciam a existência de instituições religiosas que prestam serviços sociais com algum auxílio do estado, como se isso fosse uma abominação imoral pior que o homicídio, mas nunca se vê um ateu ou um libertário criticar os rios de dinheiro que o estado passa muitas vezes sem licitação para ONGs revolucionários, aquelas que vão transformar a sociedade em uma comunidade laica de homens perfeitos. Ou seja: quando se trata de dinheiro público para descristianizar a população com leituras de Marx, Freud e Nietzsche, pra quê licitação e transparência, não é mesmo?  

 

O ateísmo não só é uma ideologia revolucionária, que serve para combater a cristandade, tentando suprimir da consciência moral as suas próprias condições de existência (a imortalidade da alma e Deus), como é uma ideologia assassina, ou, melhor dizendo, genocida, pois seus princípios são de uma má fé inquestionável: o ateu ou o agnóstico já partem do pressuposto de que o crente deve ser convencido de que vive em ilusão, e de que a verdadeira salvação está em negar o Deus de sua consciência, o seu mestre e magistrado pessoal, que lhe fala dentro de seu coração, o divino Verbo encarnado, Cristo Rei. Quem não se convencer de que vive e dissemina uma tal ilusão que causa mal-estar aos ateus, será eliminado da cidade. Pol Pot, Mao Tsé Tung e Ho Chi Min extinguiram milhões de almas que, por assim dizer, iludidas com o Crucificado, impediam o bom funcionamento da revolução, baseado na matança indiscriminada de famílias (só por serem famílias) e de dissidentes grávidas (só por serem dissidentes, mulheres e gestantes de um feto humano).

 

Seguindo os mesmos passos que os revolucionários liberais e socialistas, os ateus agora se reúnem em comunidades, para cultuarem a si mesmos, considerando sua ciência coisa para lá de superior a qualquer culto religioso, num ato de amor de si mesmos que Platão já havia identificado como a semente da discórdia na cidade, pois o ateísmo, ao negar a existência do Bem e das divindades astrais, inviabilizaria os fundamentos garantidores da ordem e da harmonia na cidade. Não é o ateísmo a ideologia que permeia toda a reforma do Código Penal? Se Deus não existe, o direito não é filho do céu, então os homens, a exemplo do que fazem as quadrilhas de narcotraficantes e piratas, podem erigir as regras que quiserem e alterá-las a seu bel prazer. "Societas impiorum" essa dos ateus, como já dizia Agostinho. 

 

Como se vê, o ateísmo jamais fundou civilização nenhuma, e nenhuma sociedade humana sobreviveria a si mesma sem um fundamento divino que possibilitasse não só uma ética como também o próprio impulso para sair da caverna e conhecer desde uma perspectiva mais abrangente. O ateísmo se considera uma libertação: é libertação negar a existência do sol e trancar-se numa caverna? 

 
 
 

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